sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Sair do armario

Ontem fui ver "O leão, a feiticeira e o guarda-fato" o primeiro filme da série das Crónicas de Nárnia. Felizmente li o livro na idade certa de 12 anos e talvez por isso tenha ficado com a impressão de que o livro é melhor que o filme, mas, admito que o filme, mesmo que eu já o ache um pouco infantil, ainda assim é incrivelmente bom.
Houve no entanto uma coisa que me surpreendeu: não a assombrosa qualidade de alguns efeitos especiais (já ninguém se espanta com os avanços da tecnologia) mas sim a péssima qualidade de outros. Por um lado, fazem um milhão de animais e criaturas falantes que são 100% credíveis (mesmo quando se reconhece imediatamente as vozes do Rupert Everett e da Dawn French, mas isso é problema meu que sou demasiado gay nalgumas coisas), por outro, aparecem cenas que, aparentemente já não deviam colocar qualquer problema técnico, como as personagens humanas sobre um fundo falso, mas que estão tão mal feitas que até dói. O que se passou, rapazes?! tinham os computadores todos ocupados a fazer os renderings do leão e por isso nessas cenas mais simples tiveram que recortar a película com a tesourinha das unhas?
Mas o que importa é que foi uma noite bem passada, com uma história bem contada e muitos rebuçados para os olhos.
Há muito subtexto que se pode ler naquilo, desde o leão se parecer com Jesus e o Ricardo coração de leão, até à interpretação mais esticada da necessidade de sair do armário para se entrar no mundo real.
Eu da minha parte, admito que há algumas coisas dentro do armário que deixam muitas saudades. O fauno, por exemplo ;-)

4 comentários:

João M disse...

Qual é o nome do actor do fauno? A cara não me é estranha... sexy, sem dúvida.

Anónimo disse...

James McAvoy

lestat01 disse...

Não me desanimes... o filme esta na lista dos meus filmes a ver agora nas ferias de natal.

Daniel J. Skråmestø disse...

Perdão, não era minha intenção desanimar ninguém. O filme é optimo e eu gostei bastante. Tenho apenas pena de não ter 12 anos para poder gostar ainda mais.