Era inevitável. Esta manhã lá tive de aturar Eugénio de Andrade nos écrans do metro. Uma voz feminina lia porque tinha de ler uma poesia enquanto se mostravam imagens de um pôr do sol. Felizmente, os poetas já estão mortos quando lhes fazem estas coisas. Assim não têm que ter arrepios de vergonha, temos nós por eles.
Fecha-se os olhos e espera-se que passe porque é de bom tom educar assim as massas e impingir-lhes a automaticamente boa poesia de poetas mortos.
terça-feira, 14 de junho de 2005
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