domingo, 3 de setembro de 2006

Rocky horror


Ontem, graças à campanhas de desconto que conseguem pôr um DVD a custar 3,5 euros, revi The Rocky Horror Picture show.
Tinha-o visto na cinemateca há mais de 10 anos por isso pareceu-me boa altura para recordar um dos piores filmes de sempre. Além disso, o verdadeiro Skråmestø nunca o tinha visto e este filme ganha muito com incrédulos olhos virgens.

A verdade é que The Rocky Horror Picture Show é paradigma daquelas coisas que são tão más que são boas e, neste caso, chega a raiar o genial. Não admira que seja o fenómeno de culto que é e que se tenha tornado uma peça chave da cultura pop americana do séc. XX. E é precisamente isso que é preciso ter em conta, que aquilo é um fenómeno, não um filme. (daí que seja muito mais interessante vê-lo no cinema com pessoal a cantar e a gritar do que refastelado no sofá da sala)

Curiosamente, mais de 25 anos passados sobre a sua realização, parece haver algo surpreendentemente contemporâneo e fresco naquele objecto audiovisual, como se pudesse ter sido feito ontem. E, visto agora, é impossível deixar de notar a influência que o filme obviamente teve sobre realizadores como David Lynch e Tim Burton.

Se nunca viram, vejam. Mas aviso-vos que nunca mais serão os mesmos. Ninguém fica indiferente aos travestis transsexuais da transilvania.
Bute lá fazer o Time Warp outra vez!

3 comentários:

Nuno Pires disse...

Vi-o há um ano ou dois. Grande filme! Completamente absurdo, extremo, delirante.

Anónimo disse...

oh, também quero! vinha com algum jornal?

Daniel J. Skråmestø disse...

Estava num lote de filmes baratos numa loja Valentim de Carvalho.