segunda-feira, 24 de julho de 2006

mulheres a beira

Ontem aluguei o filme "Flightplan" só porque me estava a apetecer ver a Jodie Foster. Valeu a pena. A senhora tem mais uma excelente variação de actuação no modelo "estou-aqui-à-beira-do-colapso-nervoso-mas-estou-me-a-aguentar-dentro-do-possível".

(A propósito, quem também é muito boa nisso é a Mary McDonnell, se bem que se especializa mais no "se-me-tocares-com-um-dedo-desato-a-chorar" (ver Donnie Darko e Battlestar Galactica) enquanto que a Jodie é melhor no "se-me-tocares-com-um-dedo-eu-mordo" (ver Contacto e Panic Room))

Ainda me dei ao trabalho de ver os extras do DVD só para concluir que há muita gente a trabalhar (e bem!) em filmes que são uma grande pepinada. Mas recomenda-se, apesar de tudo. Só na ultima meia-hora é que o filme, que se estava a aguentar muito bem, se rende e admite que não sabe descalçar a bota onde enfiou (com bastante convicção e graciosidade) o pé. O final roça o patético.
O que, curiosamente, é o total oposto de outra boa pepinada da Jodie que é o "Nell". Que é patético desde o início mas que depois se sai com um grande final capaz de redimir duas horas de sentimentalismo barato.

Eu gosto da Jodie e da Mary.

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