quarta-feira, 14 de junho de 2006

Na realidade

Foi divertido assistir à trovoada de ontem à noite em Lisboa (e que hoje está de regresso). Sempre julgara que tempestades dessas, com relâmpagos à frequencia de luzes estroboscópicas só existiam em filmes de terror de série B. Afinal podem ser verdade.

Por muito tempo também julguei que o sabor a morango extremamente intenso das pastilhas elásticas era uma coisa exclusivamente artificial, até ao dia em que provei morangos silvestres numa floresta norueguesa.

Para além disso...

Ontem, depois de ver 5 episódios de Queer as folk (versão americana) e rever um de O sexo e a cidade (sim, dia de ronha e coma cerebral) também concluí que provavelmente os argumentistas da maior parte das séries e filmes americanos nunca amaram ninguém (porque dá muito trabalho!).

Entretanto...

Estou a trabalhar como designer num projecto intitulado "Os grandes amores da história de Portugal". Ao que parece, para o mundo da arte e da ficção, um amor só é verdadeiramente "grande" quando é breve, difícil e/ou impossível. Isto aparentemente dá logo à partida uma grande vantagem artística a qualquer relação homosexual.

Entretanto...

O "Brokeback mountain" saiu em DVD. Não vou comprar. Basta-me ouvir a musiquita do filme para os meus sacos lacrimais entrarem em actividade.

3 comentários:

Anónimo disse...

a mim acontece-me o mesmo, mas eu comprei o dvd e já ontem à noite assolaguei a casa toda...

Anónimo disse...

credo, o mesmo comigo, em relação ao "Brokeback Mountain".

Dardanus disse...

por acaso devo referir que n comprei o b.b.m., mas devo dizer que até achei piada ao filme (tb n o fui ver ao cinema); há melhores mas a verdade é que deu para entreter os olhos numa dessas sessões de queimar o cérebro.
relativamente ao sexo e a cidade, sim amar verdadeiramente dá muito trabalho e exige muitos sacrificios. não percebo porque é que continua a existir tantas pessoas que escolhem isso como forma de vida... :P