Ando obcecado com comida. Uma das minhas alegrias mais recentes foi descobrir umas bolachinhas de água e sal a que a fábrica junta azeite, azeitonas e oregãos. São tão boas que quase apetece escrever uma carta de agradecimento a quem inventou tal receita. Coisas destas podem começar cultos, religiões, impérios, civilizações. Mereciam pelo menos um monumento.
É que se se fazem monumentos para lembrar pessoas deviamos lembrar-nos também da comida que faz a nossa cultura. No Alentejo, por exemplo, bem se podiam fazer uns monumentos ao queijo (em Nisa), ao vinho (em Borba), aos coentros, etc.... Em Belém, já era altura de se erguer algo em louvor ao Pastel de Nata ali no meio dos navegadores e dos vice-reis da ìndia!
Nisto há alturas em que percebo perfeitamente os americanos. Se eu consigo manter uma cintura minimamente apresentável é por felizmente viver num país livre de donuts:
terça-feira, 8 de novembro de 2005
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