É melhor que um shampoo-amaciador! É Lykke Li com Bon Iver!
É melhor que um lápis com borracha na ponta! É Lykke Li com El Perro del Mar!
sábado, 13 de dezembro de 2008
DM Stith - "Just once"
O título da canção é completamente desfasado da realidade porque esta é daquelas para ouvir muitas vezes.
Comprei o disco porque o rapaz tem ar de quem precisa dinheiro para fazer videos.
Comprei o disco porque o rapaz tem ar de quem precisa dinheiro para fazer videos.
domingo, 7 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A pequena brochura do estatuto serológico

Vai ser finalmente impressa a brochura sobre o teste de VIH em que trabalhei para a ILGA. Isto do voluntariado tem os seus senãos, daí que tenha levado um ano para este projecto ver a luz do dia (ou mais propriamente, a luz dos bares e das buátes). A partir de Dezembro já estará disponível. Procurem-na no balcão do vosso bar rosa preferido, ao lado dos preservativos grátis.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Quando voltam estes bigodes a estar na moda?
..provavelmente, nunca.
Gosto da camisa laranja e do casaco de veludo com forro de cetim branco. Cintos largos também estão a dar.
"Canta-se a gente que a si mesma se descobre / Canta-se a terra que a si mesma se devolve" - isto era bonito! Podes voltar, 25 de Abril, estás perdoado.
Gosto da camisa laranja e do casaco de veludo com forro de cetim branco. Cintos largos também estão a dar.
"Canta-se a gente que a si mesma se descobre / Canta-se a terra que a si mesma se devolve" - isto era bonito! Podes voltar, 25 de Abril, estás perdoado.
domingo, 16 de novembro de 2008
Depois quero ver o filme, pode ser?

do jornal Público de 14.11.2008
"O leilão de parte importante do espólio de Fernando Pessoa que decorreu ontem à noite em Lisboa terminou com as duas principais peças, a arca do poeta e o Dossier Crowley, arrematados pelo preço base de licitação de 50 mil euros. (...) A arca de Pessoa acabaria por ser vendida a um particular que estava na sala mas que não se quis identificar. Disse apenas que a ia oferecer ao pai, um grande coleccionador de Pessoa que vive no Norte do país. Já o Dossier Crowley foi vendido ao telefone a um desconhecido."
"ao telefone a um desconhecido". Isto é tão Dan Brown, tão Indiana Jones, tão Tomb Raider... :-D
Entretanto a parte mais gira desta história:
"A abertura do leilão ficou marcada por um incidente com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), que apresentou uma providência cautelar relativa a 25 lotes mas que acabou por ser suspensa por carecer de decisão judicial."
"Carecer de decisão judicial" significa que faltava um carimbo do tribunal (ahah!).
Querem uma aposta em como o governo consegue recuperar o espólio todo menos o dossier? Cabalas - I want to believe (for my own personal entertainment)
PS: Afinal a Biblioteca Nacional ficou com o Dossier Crowley. Pronto, arquivado.
Na telenovela da humanidade, este é talvez um episódio charneira.
Devo ser dos poucos que ainda não falou do Barack Obama no seu blog. Estive-me um pouco nas tintas para seguir a eleição porque afinal de contas, eu não ia votar e acho um pouco parolo estar a tecer conjecturas sobre coisas que me escapam tanto ao entendimento, influencia e controle. No entanto, não consegui manter a ignorância intacta porque, quanto mais não fosse, trabalho com três americanos, a minha empresa trabalha com empresas que dependem da indústria petrolífera, e logo, durante os últimos meses, as conversas ao almoço acabaram sempre por descambar para o senhor Obama.
Entretanto, a semana passada, no emprego, começámos com a iniciativa de ter um clube do livro e do filme. Cada pessoa ficou encarregue de escolher um livro ou um filme que achasse relevante partilhar com os colegas. Eu tenho estado hesitante entre o "Dune" de Frank Herbert (relevante pelo seu aspecto ecologico/económico/social) e o "First and Last men" de Olaf Stapledon (relevante pelas suas especulações ecológicas/económicas/sociais). De qualquer maneira, ambos são especulações sobre o futuro da humanidade.
No mesmo almoço em que falava sobre estes livros aos meus colegas, tinhamos o jornal financeiro da noruega aberto sobre a mesa. Na página da esquerda, mais um artigo alarmista sobre como as reservas petrolíferas do planeta estão a acabar e como é preciso procurar novas fontes de energia não poluentes. Na página da direita, mais um artigo alarmista sobre como é preciso aumentar a exploração petrolífera porque os recursos energéticos não chegam para as necessidades mundiais.
No meio deste cenário, um colega diz-me que a ficção dientífica é uma coisa do século XX e que ultimamente as pessoas já não têm a mesma necessidade de inventar um futuro utópico. Eu, como me estava a levantar para ir buscar mais um waffle, acabei por não lhe responder, mas como discordo absolutamente do que ele disse, apeteceu-me vir ventar aqui para o blog.
Se há uma coisa historicamente original nos tempos que correm (isto é, o curto espaço temporal do Renascimento até hoje), é a consciencia da humanidade como um todo. Pela primeira vez percebemos que somos uma espécie única e que o nosso comportamento global de irresponsabilidade ecológica (em todas as suas vertentes de comportamento social, cultural e económico) põe em risco a nossa existência. Somos um corpo único, quase como um paciente fumador advertido pelo médico de que o cancro espreita se não se mudar o comportamento.
É claro que os cientistas e os escritores de ficção científica mais histéricos já nos informaram que a espécie humana vai, tarde ou cedo, ter de abandonar este planeta. Talvez não seja muito relevante ter reservas éticas sobre em que estado o vamos deixar porque afinal de contas, depois disso o sol explode e ficará tudo em fanicos. É o mesmo dilema que, digamos, se eu sair de casa, sabendo que pouco depois ela vai pelos ares, me dou ao trabalho de deixar a cama feita com lençois lavados.
Esta grande divagação para voltar mais concretamente ao senhor Obama e à minha opinião sobre ele, que é o que é relevante aqui para a blogosfera. O que me apetece dizer é que acho este envolvimento, júbilo internacional e renovar de esperança em volta de um único homem, tocante. É comovente, como se toda a gente quisesse ser Um e lhe dissesse: tu és nós e nós somos tu. É claro que é ingénuo. Afinal de contas o homem onde ser quer por muita esperança vai ter o cargo que mais ódio suscita no mundo. Quanto tempo se consegue idolaterar a face visível do capitalismo imperialista?
Mas é bonita, a ingenuidade. Pode ser uma ingenuidade infantil, pois pode, mas não faz mal, porque a Humanidade afinal de contas é mesmo uma criança.
Aguente-se à bronca, senhor Obama.
Da minha parte, o optimismo vem de ver alguém disposto a queimar-se. É inspirador! Obrigado senhor Obama. Desde Jesus que não tinhamos ninguém tão disposto a ser julgado em praça pública. Obrigado por nos deixar imaginar uma utopia, às custas do seu sistema nervoso pisoteado por nós (no mínimo).
Entretanto, a semana passada, no emprego, começámos com a iniciativa de ter um clube do livro e do filme. Cada pessoa ficou encarregue de escolher um livro ou um filme que achasse relevante partilhar com os colegas. Eu tenho estado hesitante entre o "Dune" de Frank Herbert (relevante pelo seu aspecto ecologico/económico/social) e o "First and Last men" de Olaf Stapledon (relevante pelas suas especulações ecológicas/económicas/sociais). De qualquer maneira, ambos são especulações sobre o futuro da humanidade.
No mesmo almoço em que falava sobre estes livros aos meus colegas, tinhamos o jornal financeiro da noruega aberto sobre a mesa. Na página da esquerda, mais um artigo alarmista sobre como as reservas petrolíferas do planeta estão a acabar e como é preciso procurar novas fontes de energia não poluentes. Na página da direita, mais um artigo alarmista sobre como é preciso aumentar a exploração petrolífera porque os recursos energéticos não chegam para as necessidades mundiais.
No meio deste cenário, um colega diz-me que a ficção dientífica é uma coisa do século XX e que ultimamente as pessoas já não têm a mesma necessidade de inventar um futuro utópico. Eu, como me estava a levantar para ir buscar mais um waffle, acabei por não lhe responder, mas como discordo absolutamente do que ele disse, apeteceu-me vir ventar aqui para o blog.
Se há uma coisa historicamente original nos tempos que correm (isto é, o curto espaço temporal do Renascimento até hoje), é a consciencia da humanidade como um todo. Pela primeira vez percebemos que somos uma espécie única e que o nosso comportamento global de irresponsabilidade ecológica (em todas as suas vertentes de comportamento social, cultural e económico) põe em risco a nossa existência. Somos um corpo único, quase como um paciente fumador advertido pelo médico de que o cancro espreita se não se mudar o comportamento.
É claro que os cientistas e os escritores de ficção científica mais histéricos já nos informaram que a espécie humana vai, tarde ou cedo, ter de abandonar este planeta. Talvez não seja muito relevante ter reservas éticas sobre em que estado o vamos deixar porque afinal de contas, depois disso o sol explode e ficará tudo em fanicos. É o mesmo dilema que, digamos, se eu sair de casa, sabendo que pouco depois ela vai pelos ares, me dou ao trabalho de deixar a cama feita com lençois lavados.
Esta grande divagação para voltar mais concretamente ao senhor Obama e à minha opinião sobre ele, que é o que é relevante aqui para a blogosfera. O que me apetece dizer é que acho este envolvimento, júbilo internacional e renovar de esperança em volta de um único homem, tocante. É comovente, como se toda a gente quisesse ser Um e lhe dissesse: tu és nós e nós somos tu. É claro que é ingénuo. Afinal de contas o homem onde ser quer por muita esperança vai ter o cargo que mais ódio suscita no mundo. Quanto tempo se consegue idolaterar a face visível do capitalismo imperialista?
Mas é bonita, a ingenuidade. Pode ser uma ingenuidade infantil, pois pode, mas não faz mal, porque a Humanidade afinal de contas é mesmo uma criança.
Aguente-se à bronca, senhor Obama.
Da minha parte, o optimismo vem de ver alguém disposto a queimar-se. É inspirador! Obrigado senhor Obama. Desde Jesus que não tinhamos ninguém tão disposto a ser julgado em praça pública. Obrigado por nos deixar imaginar uma utopia, às custas do seu sistema nervoso pisoteado por nós (no mínimo).
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Porque...
...é quase Natal
...a Nina e a Carla deram à luz a Matilde e o Tomé, respectivamente.
...o Tozé toca nesta gravação e tocou no concerto desta obra o mês passado.
...o Eurico Carrapatoso é um magnifico compositor.
...é simplesmente lindo.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Rebecka Törnqvist
Fui ao youtube procurar este video porque gosto imenso da cancao (tem sinos e tudo). Afinal o video é assim para o feioso. Podem ouvir de olhos fechados.
Para compensar, descobri outro video também da Rebecka Törnqvist filmado no cabo espichel e cheio de cães. Pena que neste a canção não seja lá grande coisa. Podem ver sem som.
Para compensar, descobri outro video também da Rebecka Törnqvist filmado no cabo espichel e cheio de cães. Pena que neste a canção não seja lá grande coisa. Podem ver sem som.
domingo, 19 de outubro de 2008
Passeio de domingo
Pintor de sábado

Descobri esta moldura numa loja de velharias e não consegui resistir. No sábado à tarde estive a adaptar uma das minhas imagens para caber nela. Estou satisfeito com o resultado. Arte de boudoir? Bordel-chic-naif também se aplica.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
telegramas
Mais uma semana imerso no trabalho. Dois dos dias fugiram um pouco à rotina porque tive de ir a reuniões com clientes fora de Oslo. Acordar cedíssimo e ver o sol a nascer enquanto se acelera na auto-estrada. As árvores têm amarelos vivos, vermelhos poderosos. O outono consegue ser a estação mais bela do ano. Eu devia sair mais, andar na floresta.
Tenho pouco de que falar para além do meu emprego. Não tenho opiniões sobre a crise mundial nem sobre o casamento em Portugal. Não reclamo de nada. Gosto dos meus colegas, gosto dos projectos em que estou envolvido. Gosto da comida da cantina.
Os dias passam como se fossem mais curtos do que são. De manhã acordo e quero trabalhar.
quando chego a casa vejo boas séries de televisão e leio mais um Dune. Frank Herbert era um génio.
Tenho pouco de que falar para além do meu emprego. Não tenho opiniões sobre a crise mundial nem sobre o casamento em Portugal. Não reclamo de nada. Gosto dos meus colegas, gosto dos projectos em que estou envolvido. Gosto da comida da cantina.
Os dias passam como se fossem mais curtos do que são. De manhã acordo e quero trabalhar.
quando chego a casa vejo boas séries de televisão e leio mais um Dune. Frank Herbert era um génio.
domingo, 5 de outubro de 2008
à venda dia 13 de Outubro

Sobre a música, posso dizer que os rapazes têm boas idéias musicais, sabem construir uma canção e por vezes saem-se com uns refrões certeiros. Há um ano que ouço este disco e ainda não me cansou.
É pena que só saia agora, um ano depois de ter sido gravado. Os gajos da caravana cresceram musicalmente desde então e o disco quase merecia ser gravado outra vez (quem os vir/ouvir ao vivo pode constatar isso). É o primeiro testemunho de uma banda que não só promete como já cumpre: eu (o previligiado) já ouvi vários temas do que virá a ser o segundo album e não tenho dúvidas que será ainda melhor.
Por enquanto, dou-lhe um 3 em 5, a puxar para o 4.
Sobre a capa, posso dizer que foi dos trabalhos que mais gozo me deu a fazer, e acho que se nota. Pena que tenha havido restrições de orçamento e o CD tenha de sair no formato normal de caixa plástica em vez do livrinho que eu tinha preparado originalmente. Enfim, fica para a próxima.
Veredicto final: vale bem o dinheiro que custa. Comprai, piratas sovinas!
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