sábado, 27 de setembro de 2008

Roy Andersson

Alguns anúncios do genial realizador Sueco Roy Andersson.

Lágrimas no Champanhe - já à venda



Esta semana, as livrarias norueguesas foram bombardeadas com o primeiro (delicioso) romance do verdadeiro Skråmestø. Deixo aqui o texto da contracapa, numa pálida tradução:

Morten é o novo jornalista de celebridades no Dagsposten, um dos maiores jornais da Noruega. Com a ajuda de algumas taças de Moët & Chandon, consegue que o conhecido (e giríssimo) actor Kjell Anders Madsen, saia do armário nas colunas do jornal.

Este furo jornalistico acaba por ter consequências sobre as quais Morten não tem controle e isto prepara o palco para um drama colorido por outras personagens. Como o fotógrafo do Dagsposten, e dádiva de Deus para tudo o que respira, Andreas da Silva; ou a irritante e rival colega de Morten, Celine; ou Jenny, a lider visonária do departamento de celebridades do jornal; ou o estupendamente glamoroso casal gay Jean e Gunnar que moram no estupendamente glamoroso andar no cimo do prédio do bairro de Hammersborg para onde Morten acabou se de mudar; ou, não menos importante, Laila (baptizado Mikkel), cabeleireiro e menina-da-lapónia/transformista de coração grande e inclinações shamanisticas.

"Lágrimas no Champanhe" está recheado de olhares lânguidos, mamilos erectos, tratamentos de pele, comida gourmet, canções da lapónia, fungos, salmos religiosos, preces, fogo, morte súbita e outros (quase) indescritíveis horrores. E ainda, champanhe aos baldes.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Para descobrir semelhanças


Não é neve, ainda

Por mais que já se tenha estado no Frognerparken, as estátuas de Gustav Vigeland chamam sempre pela máquina fotográfica.
O monolito está em restauro e algumas das outras estátuas ficaram cobertas de pó.

domingo, 21 de setembro de 2008

Pausa Publicitária

O lugar do grito

Ontem fomos jantar a casa do Jan e do Kenneth. Enquanto bebíamos champanhe na varanda (para celebrar o lançamento do livro do Børge!!) vimos um maravilhoso pôr do sol. Eu comentei com o Kenneth como a cor da nuvens me fazia lembrar o quadro do Edvard Munch, "o grito". Ele contou-me que, na verdade, o sítio retratado no quadro fica a apenas uns poucos metros mais acima da colina onde eles moram.
Eu podia ter perdido algum tempo a pensar na miséria e desespero da Oslo de outros tempos, com tuberculose e loucura histérica, mas corri a ir buscar o telemóvel para tirar uma fotografia que se pudesse pôr neste blog.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Rapidinha

Pois é, mal tenho tempo para escrever aqui. Viagens, trabalho e cansaço quando chego a casa. Antes de partir para a Escócia, duas imagens de uma noite em Stavanger, cidadezinha linda na costa oeste da Noruega.
Às vezes basta descer uma rua vazia para a vida parecer cheia de coisas boas.


terça-feira, 12 de agosto de 2008

90 anos

Tenho um novo cliente: uma empresa que faz equipamento para exploração submarina de petróleo. Fazem máquinas que se mandam para o fundo do oceano e podem ficar lá durante 25 anos a chupar petroleo sem precisar de manutenção humana.
Dizem que com esta nova tecnologia, na PIOR DAS HIPÓTESES, de todos os bancos de petróleo do mar da noruega QUE JÀ FORAM EXPLORADOS, ainda se pode continuar a chupar petróleo por mais 90 anos.
E eu que achava que esta histeria com os preços do petróleo era porque se estava a acabar...

Mais bichos

Mais fotos do Dyreparken em Kristiansand.



(O tigre estava a brincar com uma bola vermelha)

Kristiansand

Gostei de Kristiansand. É uma cidadezinha pacata, com ar de sitio onde nada acontece. Se eu soubesse guiar um barco se calhar não me importava de lá morar. Tem tudo o que é preciso para a vida moderna: um Macdonald's, um H&M, 5 livrarias na rua principal e fica a apenas 2 horas da Dinamarca.





sábado, 9 de agosto de 2008

Praias de Kristiansand

Fui passar uns dias de férias a Kristiansand, uma cidade no sul da Noruega. A região de Sørlandet é o "algarve" norueguês (mal comparado). Do centro da cidade de Kristiansand é fácil chegar a várias pequenas praias.

Esta é a "Bystranda", a praia mais popular.

Junto à cidade a ilha de Odderøya (ligada por uma ponte) é um grande parque onde se encontram pequenas praias.

A maior "praia" de Odderøya, deserta num dia que prometia chuva mas que acabou solarengo para benifício e descanso do turista português.

A praia mais bonita (e com melhor zona de banhos) de Odderøya. E sim, dá para tomar banho!! A água na costa da Caparica é muito mais fria!

Estes são verdadeiros

Ao contrário do Museu zoológico de Oslo, o Parque de Animais de Kristiansand tem os bichos bem vivos. A zona dedicada à fauna norueguesa tem espaços tão grandes para os animais que alguns só se conseguem ver nas horas em que são alimentados (como os lobos e os linces). Aqui ficam algumas das fotos que tirei durante a visita:


Este é um "Gaupe", um tipo de lince norueguês.


Este é um "Jarv" - em português Carcaju ou Glutão. Merece o nome por ser extremamente agressivo e comer tudo o que lhe aparece pela frente (é omnivoro)


Uma lontra



E uns "bambis" :-)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

bone


12 horas de comboio passaram num instantinho com as 1300 páginas de Bone.
Ainda bem que vivi todos estes anos na ignorancia desta série magnifica, assim pude ler tudo de uma assentada!

Esta é para o João

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Museu de Zoologia de Oslo

As fotos foram tiradas com o telemóvel porque não ia devidamente preparado para isto:



domingo, 13 de julho de 2008

Da janela do meu quarto

Gosto muito da minha nova casa porque se vê o céu. Eis uma série de fotos tiradas da janela do quarto (virado a poente, pois claro). Infelizmente (e eu bem tentei), não há câmara que consiga apanhar o tom rosado que as nuvens tinham ontem às duas da manhã.
Não tenho dúvidas de que a melhoria de vida que sinto tem a vem com os assaltos que a natureza me faz diariamente, mesmo quando não saio de casa.




domingo, 6 de julho de 2008

Carreira 85 - ormøya, malmøya, ulvøya

O autocarro nr. 85 faz a ligação entre o centro de Oslo e as três ilhas ormøya, malmøya, ulvøya. 5 minutos chegam para ir do centro de Oslo até um sossego inesperado.
Demos a volta a Malmøya. No regresso, a quebrar totalmente o sossego, uma súbita tempestade, com mini-furacão e um relampago que caiu sobre uma casa e a pôs em fogo (só vimos o relampago e ouvimos o ensurdecedor trovão, a casa estava atrás de um monte)



segunda-feira, 30 de junho de 2008

O problema de passar os dias a paginar livros de culinária é a baba.
Este fim de semana experimentei finalmente a receita de uma fotografia que me hipnotizou a semana inteira. É muito melhor do que imaginava! Os anjos devem comer disto todos os dias...


>>>Crepes com creme de limão e sorvete de framboesa<<<

CREPES
3 ovos
5 dl leite
250 g farinha
casca raspada de uma laranja
casca raspada de um
¼ colher de chá de sal
2–3 colheres de açúcar

Misturar todos os ingredientes até obter uma massa sem grumos. Fritar os crepes numa frigideira com manteiga em lume médio.

CREME DE LIMÃO
3 ovos
150 g açucar
sumo e casca raspada de 3 limões
150 g smanteiga

bater os ovos com o açucar e depois juntar o sumo e as raspas do limão. Numa caçarola em lume medio, mexer até fazer um creme grosso. Tirar do lume e juntar a manteiga em pedacinhos, mexendo até bem misturado. Deixar arrefecer no frigorífico (pode ser feito no dia anterior)

Dispor os crepes, o creme de limão e o sorvete de framboesa em camadas. Enfeitar com Erva-cidreira.
Comer como se não houvesse amanhã.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

momento kodak

Ontem às 10 da noite o sol estava-se a pôr. A ocidente, o céu estava limpo e os raios de sol davam um tom dourado-rosado às nuvens enormes que choviam por cima de mim. Enquanto atravessava o parque de Sofienberg, por cima da igreja que fica ao fundo do parque, desenharam-se dois arco-iris, em arcos perfeitos e paralelos, um mais intenso que o outro. Comecou a trovejar e no horizonte, entre as montanhas, desenhou-se um relâmpago.
Isto não é ficção.
Estou a escrever isto porque me tinha esquecido do telemóvel em casa e não pude tirar uma foto.
Foi sublime, no perfeito sentido Kantiano.