
- O momento em que, em todas as mesquitas da cidade, os altifalantes começam a chamar para a oração. Volume no máximo com a qualidade de rádio a pilhas e tudo desincronizados a dar um efeito de fuga ou motete.
- Gatos em todo o lado. Se eu fosse gato queria morar em Istanbul numa loja de tapetes.

- O caos. A mistura de gente e culturas.
- As lojas que vendem joysticks para playstation, leitores de DVDs e pistolas (das verdadeiras)

- Os pescadores na ponte Galata a apanhar um peixinho de vez em quando. Um pescador numa aldeia do Bósforo que tinha vários anzóis na linha e enquanto dava duas passas no cigarro apanhava 6 peixes. Um cigarro deu para cerca de 15 peixes.

- Os dervishes rodopiantes. Alguns são dotados e elegantes, outros têm a graciosidade do Corcunda de Notre-Dame. Quando parados não dá para adivinhar quem rodopia bem ou mal. Há dervishes muito sexy. Toda a cerimónia é de facto religiosa e não tem especial característica de espectáculo. É incómodo observar pessoas em transe.
- Um kebap bem feito pode ser uma obra de arte culinária.
- Fazer compras no bazar das especiarias logo de manhãzinha enquanto os turistas ainda estão a ver museus.

- Compreender que qualquer nacionalidade, quando representada por um grupo excursionista, só tem defeitos e nenhuma virtude.
- O Bazar do livros onde o Corão é vendido entre manuais de linguagens de programação informática

- O tráfego de ferries e barcos no bósforo, quase tão caótico como o das ruas da cidade
- Os milhares de cafés e restaurantes, muitos em terraços com vista