quinta-feira, 31 de maio de 2007
Woke on a Whaleheart - A Colcha
Inspirado pela capa do disco do Bill Callahan (ver post mais abaixo), eis o esquema cromático para uma colcha.
Que bem que isto ficaria no meu quarto! Esta gente da música devia pensar em merchandising mais criativo. T-shirts e posters são coisas tão adolescentes! Nós trintões somos bem capazes de ir a um concerto do Bill e voltar com uma colcha e um jogo de lençóis. E o dinheirão que ele não faria numa tourné espanhola se vendesse toalhões turcos?
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Por Encomenda
Aqui há tempos recebi um email de William Maltese, um escritor americano de gay pulp fiction. Embora desconhecendo por completo a sua obra de escritor, ele conhecia muito bem a minha de pintor (viva la internet!).
O William não desvenda a sua idade (e educadamente, não se pergunta) mas, tendo entrado numa fase mais nostálgica e endinheirada da sua vida, resolveu pedir a uns quantos artistas que interpretassem visualmente uma fotografia sua tirada nos anos 70. Assim foi que me chegou esta encomenda, "fazer" um William Maltese.
Embora um pouco céptico a principio (eu nunca tinha feito um "retrato") acabei por ficar bastante satisfeito com o resultado e o retratado também.
Voilá!
Acabei com um William de corpo oco, mas com uma energia interior brilhante (no original, a parte do brilho tem uns toques de tinta dourada que tornam os reflexos mais divertidos). O título ficou "Inner Will".
Quem quiser conhecer um pouco melhor o William e a sua obra literária pode carregar no título deste post.
Quem quiser o seu retrato pintado por mim pode enviar-me um email com foto de si nu e pedir orçamento. (quem quiser simplesmente mandar a foto de si nu também está à vontade)
O William não desvenda a sua idade (e educadamente, não se pergunta) mas, tendo entrado numa fase mais nostálgica e endinheirada da sua vida, resolveu pedir a uns quantos artistas que interpretassem visualmente uma fotografia sua tirada nos anos 70. Assim foi que me chegou esta encomenda, "fazer" um William Maltese.
Embora um pouco céptico a principio (eu nunca tinha feito um "retrato") acabei por ficar bastante satisfeito com o resultado e o retratado também.
Voilá!
Acabei com um William de corpo oco, mas com uma energia interior brilhante (no original, a parte do brilho tem uns toques de tinta dourada que tornam os reflexos mais divertidos). O título ficou "Inner Will".
Quem quiser conhecer um pouco melhor o William e a sua obra literária pode carregar no título deste post.
Quem quiser o seu retrato pintado por mim pode enviar-me um email com foto de si nu e pedir orçamento. (quem quiser simplesmente mandar a foto de si nu também está à vontade)
domingo, 20 de maio de 2007
"Well, I could tell you about the river, or we could just get in"
domingo, 13 de maio de 2007
Imagina que descalcei o sapato e agora não o consigo enfiar
Fui ao teatro a convite da minha vizinha (que entra na peça). Saí de lá cheio de vontade de a recomendar aos amigos e contente por descobrir os textos de Teresa Rita Lopes.
Ide!
Imagina que descalcei o sapato e agora não o consigo enfiar
Quinta a Domingo no Teatro da Comuna - Sala Novas Tendências. Até 10 de Junho.
"IA partir do livro "Coisas de Mulheres... e de Homens!" Uma peça composta por vários monodiálogos, como Teresa Rita Lopes, a sua autora, os define. Reconstruções de momentos um dia qualquer que nasce carregado de projectos que percorrem uma lógica do absurdo e que conduzem normalmente ao desastre ou a novos rumos para a vida. Amor, nostalgia, (com)paixão, poesia do absurdo das coisas de mulheres e de homens que são também e talvez as coisas de cada um de nós. "
Ide!
Imagina que descalcei o sapato e agora não o consigo enfiar
Quinta a Domingo no Teatro da Comuna - Sala Novas Tendências. Até 10 de Junho.
"IA partir do livro "Coisas de Mulheres... e de Homens!" Uma peça composta por vários monodiálogos, como Teresa Rita Lopes, a sua autora, os define. Reconstruções de momentos um dia qualquer que nasce carregado de projectos que percorrem uma lógica do absurdo e que conduzem normalmente ao desastre ou a novos rumos para a vida. Amor, nostalgia, (com)paixão, poesia do absurdo das coisas de mulheres e de homens que são também e talvez as coisas de cada um de nós. "
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Jeans team
É possível fazer um vídeo mais alemão do que este? Puro amor nerd pela máquina. Pequena banda, grande canção. Pequeno orçamento, grande video.
Edie Brickell
Ontem o meu iPod recordou-me a Edie Brickell e deu-me tantas saudades de 1990 (o ano do album Ghost of a Dog) que resolvi ir saber o que era feito desta senhora de quem não ouvia nada há tanto tempo. Pelo site www.ediebrickell.com ficamos a saber que continua a desenhar (os canitos deste post são dela) e a fazer bonitas canções, algumas das quais podem ser baixadas gratuitamente do site. Vale a visita!
terça-feira, 8 de maio de 2007
Memorias de Istanbul 2
- Polícias patrulhando as ruas de braço dado. Polícias de metralhadora. Polícias quase sempre em grupos de 4 ou mais.
- Gente sempre pronta a sorrir.
- A interminável nuvem de poluição que cobre a cidade como um manto. As plantas verdejantes, milhares de tulipas e amores perfeitos.
- As espantosas semelhanças visuais entre Istanbul e Oslo.
- As casa de madeira de Sultanhamet e ao longo do Bósforo
- Comer Simit ao pequeno almoço (pão em rosca coberto de sementes de sésamo)
- Vendedores ambulantes que vendem de tudo. Os de comida mais exótica que vendiam pepino descascado na hora ou mexilhões com sumo de limão. ("Ora aqui vou eu a andar na rua com fominha, deixa-me lá comer um mexilhão/pepino para me aguentar até ao almoço"...!!!!)
- Pouquíssimos pedites e quase todos estrangeiros. Os locais têm sempre qualquer coisa para vender.
- Uma cidade turbulenta, imprevisível, belíssima, feíssima, que cheira bem, está cheia de pó, cheia de gente, a explodir de vida. Há sítios do mundo onde se aprende a aceitar todos os defeitos da humanidade e a amá-la incondicionalmente.
Memorias de Istanbul
- O momento em que, em todas as mesquitas da cidade, os altifalantes começam a chamar para a oração. Volume no máximo com a qualidade de rádio a pilhas e tudo desincronizados a dar um efeito de fuga ou motete.
- Gatos em todo o lado. Se eu fosse gato queria morar em Istanbul numa loja de tapetes.
- O caos. A mistura de gente e culturas.
- As lojas que vendem joysticks para playstation, leitores de DVDs e pistolas (das verdadeiras)
- Os pescadores na ponte Galata a apanhar um peixinho de vez em quando. Um pescador numa aldeia do Bósforo que tinha vários anzóis na linha e enquanto dava duas passas no cigarro apanhava 6 peixes. Um cigarro deu para cerca de 15 peixes.
- Os dervishes rodopiantes. Alguns são dotados e elegantes, outros têm a graciosidade do Corcunda de Notre-Dame. Quando parados não dá para adivinhar quem rodopia bem ou mal. Há dervishes muito sexy. Toda a cerimónia é de facto religiosa e não tem especial característica de espectáculo. É incómodo observar pessoas em transe.
- Um kebap bem feito pode ser uma obra de arte culinária.
- Fazer compras no bazar das especiarias logo de manhãzinha enquanto os turistas ainda estão a ver museus.
- Compreender que qualquer nacionalidade, quando representada por um grupo excursionista, só tem defeitos e nenhuma virtude.
- O Bazar do livros onde o Corão é vendido entre manuais de linguagens de programação informática
- O tráfego de ferries e barcos no bósforo, quase tão caótico como o das ruas da cidade
- Os milhares de cafés e restaurantes, muitos em terraços com vista
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