Tenho uma relação algo dúbia com os Sigur Rós. A primeira vez que os ouvi foi através de um colega de emprego que punha aquilo a tocar para o povo. Não me desagradava de todo e até julgava que eram os Radiohead, mas irritava-me o rapaz e a sua atitude radiofónica pelo que nunca perguntei o que era aquilo.
Depois vi o filme "Anjos do Universo" e a música arrebatou-me completamente. Durante um ano ouvi-os bastante no recato do lar e chateei o pessoal da Zero até passarem o filme em Lisboa. Até que me comecei a aperceber do "culto" que lhes era dedicado. E eu não tenho paciencia para jovens sensíveis e depressivos que fazem disso um modo de vida...
Foi assim que os Sigur Rós saltaram para a prateleira das bandas cuja música me agrada mas cujos fãs não me permitem disfrutá-la em condições.
Este fim de semana comprei o disco novo (só porque tem uma embalagem simpática e eu sou um totó por coisas dessas) e fiquei surpreendido por ser melhor do que esperava. Por trás daqueles xilofones e guinchinhos à Mum, que eram um bocado dispensáveis, há um punhado de boas canções. A ver que tal me dou no concerto... eu ando tão pouco social...
terça-feira, 25 de outubro de 2005
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2 comentários:
O concerto deve estar repleto desses espécimes que falas. Mas eles quando saem à noite, além de depressivos, também aspiram a ser giros, o que sempre é um ponto a favor.
tens razão, há que considerar o factor visual, mas eu normalmente gosto deles com mais uns 10 anos em cima... ;-)
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