Uma das desvantagens de ter um emprego de que se gosta é a falta de assunto para falar com outras pessoas. Acho que ninguém está interessado em saber como hoje passei umas belas horas a acertar números de páginas num relatório de contas. Mais curioso é que de facto tive prazer numa tarefa que normalmente, noutras condições, é um grandessíssimo frete.
Outras pequenas alegrias do dia foram a cozinheira da cantina que voltou ao trabalho depois de 3 dias de baixa, o elétrico a chegar à paragem no mesmo momento que eu e o novo frasco de gel para o cabelo que é de boa qualidade. Mais outras coisas neste nível...
Avaliando o dia, é daqueles que vão desaparecer da memória. Nada aconteceu fora do normal, não estive especialmente alegre e não estive triste e o meu corpo funcionou devidamente. Se calhar, foi um dia perfeito.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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1 comentário:
Os dias, para serem perfeitos, não têm que ser grandiloquentes.
É a sonata de Mozart, ou a de Haydn.
Mas, se a estudarmos com atenção, afinal está lá muito - muito trabalho, muito pensamento, muitas direcções de futuro -.
Talvez os dias mai perfeitos sejam os que são âncoras para os dias que não serão perfeitos.
Nuno Velho
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