sábado, 21 de outubro de 2006
The Glass Books of the Dream Eaters
E se Júlio Verne tivesse visto os filmes do Matrix e o Eyes Wide Shut?
Fosse esse o caso e era bem provável que se tivesse saido com qualquer coisa parecida com "The Glass Books of the Dream Eaters", o primeiro romance de Gordon Dahlquist. Um história em formato de folhetim rocambolesco que, ou muito me engano em breve tornará o seu autor milionário com o dinheiro que vai ganhar com as vendas do livro, os direitos para cinema, os jogos de computador e as figurinhas de plástico.
Estou há duas semanas a devorar as mais de 750 páginas, tão lentamente quanto a minha voracidade permite, para que não acabe logo. É bom que ainda haja livros capazes de me fazer sentir como se tivesse 12 anos outra vez... Passagens secretas, principes raptados, máquinas estranhas, assassinos com escrúpulos, cabalas e rituais misteriosos, sexo lésbico e do outro, senhoras desmaiadas, monóculos, comboios a vapor, dirigíveis, veludo, sangue, pistolas, punhais, sabres... que mais se pode pedir? Está lá tudo! (ok, não tem vampiros, nem dragões... mas nem fazem falta!)
Fica na prateleira ao lado do Tolkien, J.K Rowling, Phillip Pullman, e Susanna Clarke.
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