Agora sim, com autorização e tamanho mais decente, as ilustrações da Manuela Bacelar, do seu livro sobre a menina com dois pais. A editar brevemente pela Afrontamento.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
iTunes U - A cornucópia do saber
Estou completamente fascinado pela nova secção da loja iTunes, o iTunes U, onde uma série de universidades americanas disponibilizam gratuitamente sob a forma de pod casts video ou audio diversos cursos, seminários, conferências, debates e concertos.
Analisar e escrever argumentos de jogos de video? São 23 aulas na Universidade Vanderbilt
Ouvir uma conversa de Leonard Cohen com o Philip Glass? É na universidade de Stanford
Tudo o que é preciso saber sobre Heidegger? É um semestre em Berkeley
E que tal grandes interpretações de concertos clássicos pelos alunos de Yale? Ou as composições originais de alunos da Seattle Pacific University?
E poemas de autores contemporâneos lidos e analisados à hora de almoço em Berkley?
Da mecânica quantica à analise do impacto económico da Starbucks. É o admirável mundo contemporâneo e a universidade completamente aberta.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
O mestre da montanha
"Se a arte não for um remédio para a sociedade, é um veneno"
Alejandro Jodorowsky é principalmente conhecido em Portugal como argumentista de BD, responsável por marcos tão incontornáveis dessa arte como as séries do Incal (desenhada por Moebius), Cara de Lua (desenhada por Buoq) ou A casta dos Metabarões (desenhada por Juan Jiménez). No entanto a sua actividade artística começou no teatro e no cinema e, para alegria e deleite dos seus fãs, ficou recentemente disponível em DVD o filme "The Holy Mountain" de 1973.
Ver um filme feito no preciso ano em que nasci impôe-me claramente um perspectiva histórico-cultural, mas este filme chegou-me aos olhos como uma das obras cinematográficas mais estimulantes que vi em toda a minha vida.
É certo que se acham muitos pontos de contacto com Pasolini, Fellini e outros similares dessa safra dos anos 70 até ao David Lynch dos anos 80/90 (com quem, aliás, Jodorowsky trabalhou em "Dune"), mas o que o destaca enquanto autor e torna o "esquecimento" da sua obra cinematográfica numa tremenda injustiça é a capacidade de tecer as suas cenas de surrealismo delirante (e visualmente visionárias (perdoem o pleonasmo)) numa narrativa coerente e singularmente lúcida. Principalmente porque é um contador de histórias visuais que não atrasa a narrativa por se apaixonar pelas suas próprias imagens (o pecado fatal de muito realizador português). Toda a pirotecnia visual acontece derivada de um propósito narrativo. Nada é gratuito, percebemos no final.
"The Holy mountain" é daqueles filmes que não se acredita que existam até se ver com os próprio olhos. Mas a sua maior qualidade, e o que torna suportável e relevante toda a violência, escatologia, profanidade e bizarria, é uma profunda, intensa e sensível humanidade. Vejam. Pelo menos garanto que não se irão aborrecer.
Sobre Jodorowsky
O curioso texto de Jodorowsky: "Como fazer cinema, em 11 lições"
Edição DVD americana
Edição DVD inglesa
Alejandro Jodorowsky é principalmente conhecido em Portugal como argumentista de BD, responsável por marcos tão incontornáveis dessa arte como as séries do Incal (desenhada por Moebius), Cara de Lua (desenhada por Buoq) ou A casta dos Metabarões (desenhada por Juan Jiménez). No entanto a sua actividade artística começou no teatro e no cinema e, para alegria e deleite dos seus fãs, ficou recentemente disponível em DVD o filme "The Holy Mountain" de 1973.
Ver um filme feito no preciso ano em que nasci impôe-me claramente um perspectiva histórico-cultural, mas este filme chegou-me aos olhos como uma das obras cinematográficas mais estimulantes que vi em toda a minha vida.
É certo que se acham muitos pontos de contacto com Pasolini, Fellini e outros similares dessa safra dos anos 70 até ao David Lynch dos anos 80/90 (com quem, aliás, Jodorowsky trabalhou em "Dune"), mas o que o destaca enquanto autor e torna o "esquecimento" da sua obra cinematográfica numa tremenda injustiça é a capacidade de tecer as suas cenas de surrealismo delirante (e visualmente visionárias (perdoem o pleonasmo)) numa narrativa coerente e singularmente lúcida. Principalmente porque é um contador de histórias visuais que não atrasa a narrativa por se apaixonar pelas suas próprias imagens (o pecado fatal de muito realizador português). Toda a pirotecnia visual acontece derivada de um propósito narrativo. Nada é gratuito, percebemos no final.
"The Holy mountain" é daqueles filmes que não se acredita que existam até se ver com os próprio olhos. Mas a sua maior qualidade, e o que torna suportável e relevante toda a violência, escatologia, profanidade e bizarria, é uma profunda, intensa e sensível humanidade. Vejam. Pelo menos garanto que não se irão aborrecer.
Sobre Jodorowsky
O curioso texto de Jodorowsky: "Como fazer cinema, em 11 lições"
Edição DVD americana
Edição DVD inglesa
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Ena!
Isto é daquelas coisas que não se deve fazer, mas não resisto. Chegou ao meu email uma antevisão das ilustrações da Manuela Bacelar para um livro sobre uma menina que tem dois pais. O meu coraçãozinho derreteu-se todo. Quando souber mais pormenores sobre titulo, editora e data de publicação, aviso. E quando me derem autorização, ponho aqui as imagens maiores, que são lindas.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Espectáculo imperdível
O espectáculo "A barca de Veneza para Pádua" deveria ter acabado no passado Domingo mas continua em cena. A razão: muito justificada enchente de público para ver uma obra rara e de rara qualidade. Uma "quase-ópera" renascentista (madrigais entremeados de representação, que naquela altura ainda não havia o conceito ópera) encenada num misto comedia del arte com novo circo. Emocionante, divertida, inspiradora e inspirada.
Teatro da Comuna às 22h - Telefonem para o 961345181 ou 919076996 para informações e reservas.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
irrealidade palpável
Andam aí pelos jornais uns críticos idiotas a dizer que a versão a três dimensões do Beowulf não acrescenta grande coisa ao filme. É o mesmo que dizer que o bolinho dispensa a cereja por cima.
Há muitos anos que não sentia esta pura alegria infantil de ir ao cinema. O que eu gosto daqueles óculinhos!
E eu sei que sou suspeito para falar porque qualquer coisa com homens nus e dragões me agrada... mas o filme é mesmo genial!
PS: Em Lisboa a versão com óculinhos passa no Alvaláxia, e no Centro Comercial Vasco da Gama.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Teorema
O número de links ao youtube num blog é inversamente proporcional ao número de ideias na cabeça do bloguista (ou blogueador?)
domingo, 11 de novembro de 2007
Ainda há muito de novo debaixo do Sol
Até ontem eu só conhecia o Joselito... afinal havia também a Marisol!
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Damien Hirst + Marilyn Monroe + David Bowie + Elton John = Kylie Minogue
Caramba, é o cocktail visual do ano! Até o segundo fato me lembra o Dune.
O meu ano com os The Mary Onettes
Ok, é definitivamente a minha banda revelação do ano. Não porque revelem nada de novo mas porque soam a 1987. Pronto. É a nostalgia da juventude assumida.
Também gosto muito deste teledisco. É o que é, e mai nada. Não há história, não há pose popstar, só boa fotografia e boa montagem.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
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